Sinto que o meu destino se define como um gato que trepou uma árvore e escolheu um galho para se sentar porque lhe pareceu bem, a dada altura. Acomodou-se bem para que não caísse, para se aquecer convenientemente e ali ficou. Não se interessou muito se o galho do lado oposto da árvore era mais confortável, talvez viesse a experimenta-lo um dia, talvez não, who cares? Enquanto aquele galho não se partisse e enquanto se sentisse confortável, ali permaneceria.
Miguel Godinho
3 comentários:
não sei se será o sonho que é o mesmo, ou as vidas que são próximas.
de qualquer forma, bons sonhos.
Abraço
Incrível como só o facto de sermos humanos nos permitir ler o que escreves, entender a mensagem e admirar a forma como a escreves e no final perceber que tudo o faço na minha vida é eme tenttiva de fujir disto que falas...Eu vejo e revejo a árvore. Experimento todos os galhos, primeiro a medo e depois como se estivesse em casa, deixo-me ficar e mando ou mandam-me embora e eu sempre a sonhar com outra árvore e outra árvore...
O comodismo e o conforto de que falas é-me desconhecido assim como o lado bom e o mau que com eles advém.
Obrigada pela faíca reflexiva que me deste.
Bjocas.
Adorei o texto.
Em alguns momentos somos uns verdadeiros gatos ou gatas sem que nos apercebamos disso.
Boa analogia.
Muitos Miaus para ti :)
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