não basta mudar as moscas, temos de remover a merda, era o
que gritava o cartaz de um popular, funcionário público, aplicado no seu
trabalho, descontente com o facto do governo trocar apenas o trinco que servia a frente de ataque e, deixando tudo como estava, mais uma vez decidiu mudar as regras ao
jogo, corrompendo o jogo, contornando as decisões das mais altas instâncias
que o condenaram pelo insucesso das suas políticas, decidindo assim reter, para
lá do que já ficou para trás, mais cinco meses de subsídio de férias ou de
natal, já nem se sabe, e que era seu por natureza, do seu trabalho, de um
acordo entre as partes, sem pagar juros por isso, como se de um empréstimo forçado
dos trabalhadores e pensionistas ao estado se tratasse, o funcionário a dizer, ora tomem lá meus
amigos, andamos todos à rasquinha de dinheiros mas não faz mal, mal conseguimos que o
ordenado chegue para as contas mas não há problema, ora tomem lá meus amigos,
logo nos pagam quando puderem, não basta mudar as moscas, temos de remover a
merda, era o que gritava o cartaz e a inquietação de um popular
.
MG 2013
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