Ainda que imaginemos mundos (20)
Ao anoitecer, na mansidão da memória,
é mais fácil transpor a fronteira.
No revolver dos sonhos,
a claridade das ilusões, e a certeza:
tudo se torna evidente ao cair do dia,
quando nos perdemos no tempo
e temos dezoito, outra vez
e temos cinquenta, ou cem,
mas temos dezoito, outra vez.
De que importa a solidão de agora
quando a noite assim traz
de volta a loucura,
quando nos apercebemos que não há idades
para nos sentirmos vivos
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