Ainda que imaginemos mundos (15)
Vou querer sentir-te sempre assim
mesmo que um dia o mundo desabe
espero que esta minha dor nunca te caia em cima
e que o rigor que em nós nunca floresceu
não te faça sentir que o teu nome não me pertenceu
Evidentemente que renasço sempre da cicatriz
de teus lábios, essa marca intemporal
enquanto te sinto crescer todos os dias
a toda a hora, na memória
e te imagino na sombra, no oriente desta ilusão
Às vezes esqueço-me
que ainda que engendre histórias
existirás sempre na nostalgia dos meus sonhos,
numa verdade intemporal
1 comentário:
Cada vez mais gosto da tua escrita, sincera e absoluta... para mim! Parabéns Miguelººº
A sempre amiga, Tisha
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