terça-feira, dezembro 15, 2009

Ainda que imaginemos mundos (15)

Vou querer sentir-te sempre assim
mesmo que um dia o mundo desabe

espero que esta minha dor nunca te caia em cima
e que o rigor que em nós nunca floresceu
não te faça sentir que o teu nome não me pertenceu

Evidentemente que renasço sempre da cicatriz
de teus lábios, essa marca intemporal
enquanto te sinto crescer todos os dias
a toda a hora, na memória
e te imagino na sombra, no oriente desta ilusão

Às vezes esqueço-me
que ainda que engendre histórias
existirás sempre na nostalgia dos meus sonhos,
numa verdade intemporal

1 comentário:

CopiávelSempre disse...

Cada vez mais gosto da tua escrita, sincera e absoluta... para mim! Parabéns Miguelººº
A sempre amiga, Tisha