sábado, maio 24, 2008

[“O mais profundo é a pele”]

É esta a fina pele que me separa dos outros
uma membrana que transpira
o meu nome inscrito
na efemeridade das circunstâncias

queria fender as palavras e a vida
para senti-la de outra forma
e percorrer a calosidade escondida nessas pesquisas
nessas ideias que me renovam

Miguel Godinho

[Ao Pedro Afonso, a Deleuze e a Foucault]

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado e boas leituras.