quarta-feira, maio 22, 2013

pois, o martim

pois, o martim, esse puto dinâmico, empreendedor e diligente, que decidiu ainda com borbulhas na cara fazer pela vida e que agora circula na net como o miúdo que aos dezasseis encarou sem medos um touro académico com o argumento do «mais vale pouco do que nada», argumento esse que nos vai a todos enraband.... – eh lá, cuidado com a língua – entalando (assim fica melhor) na ganância capitalista dos salários de miséria. a verdade é que o puto, atirando-lhe uma resposta fácil (mas adequada), a calou: também, na realidade de hoje, calaria qualquer um. depois, vieram logo muitos em defesa da raquel, que por muito que custe tem de admitir que não foi o momento nem a circunstância e se não queria ser enxovalhada nas redes sociais devia ter deixado o puto brilhar perante uma audiência que está mortinha por empreendedorismos pititi e heróis de palmo e meio que são capazes de afrontar os senhores doutores e o bicho da crise. a realidade no seu melhor.
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MG 2013

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