domingo, abril 25, 2010

Ainda que imaginemos mundos (29)

Tantas vezes sou só o silêncio
de uma memória antiga,
por debaixo do tapete,
num olhar distante.
Viajo sem destino,
sem sair do mesmo lugar
mas sou só uma vertigem,
um desejo de gritar o teu nome,
o delírio de ainda te sentir aqui

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