[ainda a propósito do poema anterior]
Clube de combate
Podes muito bem ser o próximo
a coompreender a excelência do abismo
a beleza do precipício
o vórtice desta nossa vidinha
(eu já o sinto como uma religião)
está na hora de deixares emergir
o anti-herói que há em ti
vives num circo de pessoas postiças,
numa ilusão de quereres ser
o que a televisão te confirma que um dia
virás a ser: we will all be
movie gods, millionaires and rock stars
a turbulência da queda
também tem a sua estética
o desejo de manchar o tapete
a magia de nos desviarmos do plano
de nos iniciarmos no combate connosco próprios
de sentirmos a verdade aos nossos pés
(eu já o sinto como uma religião)
um gajo só vive quando se desafia a si próprio
quando aprende a cair sobre os vários solos
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