Ainda que imaginemos mundos (11)
Enquanto grito o silêncio desta evidente submissão
prostro-me vergo-me deito-me calo-me
de frente para ti imagino-me eu outra vez
mas na revolta amarga da memória,
o cenário animal
sempre o cenário animal
É estranho como ainda assim
desejo o regresso dessa ausência elegante
e uma outra verdade que aquiete o cilício.
Eu num novo eu
ou a vida num mundo ao contrário
Miguel Godinho
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