domingo, dezembro 09, 2007

O fogo

Esperarei sempre por ti no fogo. E lembrar-me-ei sempre da dor que nos marcava. Sabia bem que o teu nome era fácil de pronunciar e que muitas eram as rosas no meu colo.
- Por onde andas hoje à noite?

Insisto em vociferar uma vez mais o teu nome na fria noite que se ergue. Se a chuva não cobrisse a vidraça desta forma os meus olhos arderiam nas chamas desta memória.

Miguel Godinho

Sem comentários: