Os pedintes
Nas mãos do incerto
somos pedintes
como que
palavras enviadas
às páginas virgens
no branco imaculado
dos terrenos fecundos
somos pedintes
consumidos na tempestade
das idades incertas
à guarda do vento e da chuva
numa rebelião de glórias fortuitas
à espera das horas
que os minutos devolvem
às garras do tempo
Miguel Godinho
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