Não te lembras de quem és
Não te lembras de quem és
o silêncio que te acompanha
as cores escuras que te vestem
Confessas uma ausência
uma demora hesitante
marcas o compasso como se
almejasses um retorno à ideia
a ideia de quem eras
- um tempo de lágrimas imutáveis
essas pingas de cor que te amparam
mas
não te lembras de quem és
Miguel Godinho
1 comentário:
Gosto bastante do espaço.
Constantemente dou por mim a esboçar um sorriso, por reconhecer pensamentos, por me deixar levar pelas palavras.
(apenas uma leitora assídua a dar sinais de vida)
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