(F)utilidades
Espaço de poesia e terror mental
quarta-feira, novembro 01, 2006
Quero o que não tenho
nem nunca tive nem sei o que é
o que não calhou mas devia
o que sempre foi sem nunca ter sido
como se andasse constantemente
a entoar uma canção
composta com o som das palavras
de um livro em branco.
Miguel Godinho
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