Um poema de Pedro Afonso, a propósito do meu livro:
Um dia sentiu-se
o que era possível viver
e isso fugiu para sempre
Pedro Afonso
quarta-feira, agosto 26, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
AQUI poderão ler o texto de apresentação do livro
"Os nossos dias seguido de Os lugares antigos"
Editora 4 Águas
Por Pedro Afonso
Feira do livro de Faro, 14 de Agosto 2009
"Os nossos dias seguido de Os lugares antigos"
Editora 4 Águas
Por Pedro Afonso
Feira do livro de Faro, 14 de Agosto 2009
quarta-feira, agosto 19, 2009
O abismo expõe a sua perfeição
O abismo expõe a sua perfeição
sempre que o contemplamos bem lá de cima
de olhos cerrados sem medo da miséria
sem medo de nos olharmos nos nossos próprios olhos
Nada mais grandioso que a imensidão
desse infinito em que nos perdemos
sempre que procuramos as respostas
que nunca ninguém nos soube dar
É então que nas escolhas que fizemos
entendemos a nossa vida, o nosso lugar,
a nossa dor, a tua cara, longínqua
cada vez mais distante
Hoje como ontem carregamos o fardo
destes dias que se acertam sem que tenhamos
uma palavra a dizer
ninguém pediu para cá estar
E assim continuamos a escrever
o livro das nossas vidas, justificando
os uniformes que envergamos
na procura de uma verdade maior
E às vezes sentimo-nos leves, às vezes esgotados
mas a vida é isto mesmo, uma estrada enlameada
um mundo que alguém construiu
sobre estacas de uma madeira apodrecida
Miguel Godinho
O abismo expõe a sua perfeição
sempre que o contemplamos bem lá de cima
de olhos cerrados sem medo da miséria
sem medo de nos olharmos nos nossos próprios olhos
Nada mais grandioso que a imensidão
desse infinito em que nos perdemos
sempre que procuramos as respostas
que nunca ninguém nos soube dar
É então que nas escolhas que fizemos
entendemos a nossa vida, o nosso lugar,
a nossa dor, a tua cara, longínqua
cada vez mais distante
Hoje como ontem carregamos o fardo
destes dias que se acertam sem que tenhamos
uma palavra a dizer
ninguém pediu para cá estar
E assim continuamos a escrever
o livro das nossas vidas, justificando
os uniformes que envergamos
na procura de uma verdade maior
E às vezes sentimo-nos leves, às vezes esgotados
mas a vida é isto mesmo, uma estrada enlameada
um mundo que alguém construiu
sobre estacas de uma madeira apodrecida
Miguel Godinho
terça-feira, agosto 18, 2009
Se ao menos houvesse um mecanismo
Se ao menos houvesse um mecanismo
que me devolvesse a tua face,
a claridade do tua semblante
Os dias já não nascem iguais
e o nosso olhar tornou-se distante
é como se já não fossemos um
Ainda que nos inventemos a cada dia que passa
ainda que imaginemos mundos que já não existem
a claridade já turvou meu amor
nada mais injusto que esta certeza
No verbo que nenhum de nós já consegue proferir
a verdade da mentira a agredir-nos a determinação
e nós aqui a perdermos tempo,
a vermos a vida a passar-nos ao lado
Miguel Godinho
Se ao menos houvesse um mecanismo
que me devolvesse a tua face,
a claridade do tua semblante
Os dias já não nascem iguais
e o nosso olhar tornou-se distante
é como se já não fossemos um
Ainda que nos inventemos a cada dia que passa
ainda que imaginemos mundos que já não existem
a claridade já turvou meu amor
nada mais injusto que esta certeza
No verbo que nenhum de nós já consegue proferir
a verdade da mentira a agredir-nos a determinação
e nós aqui a perdermos tempo,
a vermos a vida a passar-nos ao lado
Miguel Godinho
terça-feira, agosto 11, 2009
sexta-feira, agosto 07, 2009
terça-feira, agosto 04, 2009
Já existe. Já é físico. Já se pode tocar.
"Os nossos dias seguido de Os lugares antigos"
Por enquanto, à venda no Pátio de Letras e na Feira do Livro de Faro.
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