dizia-me hoje o zé joão, mais ou menos assim, na sua última acção de campanha pela abstenção: «o território dos políticos é lixado. ou isso ou as
pessoas são estúpidas. de certeza que toda a gente vai repetir a mesma asneira:
acreditam em tudo aquilo que lhes prometem, por amor de deus, aceitar o embuste…
eu, nem sequer vou lá pôr a cruz e depois quero ver como é. a merda agarrada
aos sapatos, isso limpa-se, agora pôr lá um bandalho quatro anos que promete mundos
e fundos... eu cá vou votar bem, mas vou votar bem mesmo: vou votar no raio que
os parta a todos. esta vai ser a minha forma de continuar a ter forças, de me manter
vivo, e são, e capaz de me olhar ao espelho e ver um sentido nisto tudo. acreditem
que sim. cada vez mais sou incapaz de aguentar a intrujice, foram desleais para
mim, para todos, às vezes até parece que fomos ludibriados por crueldade, ou
por prazer. aqueles filhos da puta. todos. precisávamos de tão pouco e tudo deitámos
a perder autorizando aqueles pulhas a agarrar o poder. desta vez não me enganam. desta vez, o raio que os parta»
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mg 2013
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